Concurso MPU será que sai esse ano? Há possibilidade sim de abertura de um novo concurso público no Ministério Público da União em 2021.
De acordo com a nota, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e sua gestão tem compromisso com o enfrentamento à macrocriminalidade, especialmente no combate à corrupção.
Associado a isso, o comunicado informa o provimento de cargos de Procurador da República em todo o Brasil, com a remoção de 16 membros e nomeação de 14 novos procuradores. Há ainda a possibilidade de realização de concursos públicos para membros e servidores até o final de 2021.
Último concurso ainda é vigente.
O Ministério Público da União promoveu seu último concurso em 2018 para preencher 47 vagas nos cargos de Técnico — Área Administrativa e Analista — Área do Direito do MPU. Homologado em dezembro de 2018, o concurso do MPU era válido até dezembro de 2020, mas com a pandemia teve validade congelada e pode ser prorrogado até final de 2023.
Para o cargo de Analista do MPU houve oferta de 36 vagas para atuação nos estados do Amazonas (3), Amapá (1), Bahia (2), Distrito Federal (5), Espírito Santo (1), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (2), Mato Grosso (4), Pará (5), Rio de Janeiro (2), Rondônia (4), Rio Grande do Sul (5) e Santa Catarina (1). A remuneração para esta função é de R$ 11.259,81.
Já para Técnico do MPU foram ofertadas 11 vagas com exigência de nível médio e salário inicial de R$ 6.862,72. As vagas foram para lotação nos estados de Acre (1), Amapá (1), Distrito Federal (4), Minas Gerais (2), Rio de Janeiro (1) e Rio Grande do Sul (2). Portanto, se a possibilidade de um novo concurso no órgão de confirmar, não deverá abranger os cargos contemplados no edital do MPU de 2018.
Último concurso MPU tem menos de 3% de convocados.
De acordo com o Sindicato dos servidores do Ministério Público da União (SindMPU) menos de 3% dos aprovados no último concurso MPU, realizado em 2018, foram convocados. Por outro lado, o órgão dispõe de mais de 2 mil cargos vagos.
O concurso teve a homologação divulgada no dia 14 de dezembro de 2018, com a validade inicial de dois anos. Porém, o prazo foi suspenso no dia 29 de junho de 2020, em decorrência da pandemia do Coronavírus.
Caso seja prorrogado, o órgão terá mais dois anos para a chamada desses novos profissionais. No total, foram 264. 924 inscritos no concurso MPU. O destaque foi para o cargo de técnico de administração, que teve como requisito apenas o ensino médio completo.
Houve vagas ainda para analista em Direito, que exigiu o nível superior na área. A oferta imediata foi de 47 vagas imediatas, mas o órgão formou um cadastro de reserva com cerca de 7 mil aprovados em todo país. Os salários variaram de R$7.772,80 a R$12.169,89.
Todos os inscritos no concurso MPU foram submetidos a meio de provas objetivas. A aplicação ocorreu nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Somente os concorrentes a analista em Direito foram submetidos a exames discursivos.
Anunciado em janeiro deste ano, o novo concurso do Ministério Público da União já tinha dado início aos preparativos internos para ser lançado ainda em 2020. Entretanto, com a pandemia do coronavírus, o planejamento do certame foi atrasado o que deve levar a sua abertura somente para 2021. Ainda não foram divulgados os cargos que devem ser abertos no próximo concurso público do MPU.
Concurso MPU
Cargos: A definir
Vagas: A definir
Salários: entre R$ 7.772,80 a 12.169,89 (último edital)
Banca: A definir
Edital do último concurso (2018)
Como você pode se preparar para o concurso do MPU?
Você pode começar pegando as disciplinas que caíram no último concurso do MPU para Tecnicos e analistas conforme disponibilizamos no link logo acima desse tópico, dentre as disciplinas estão elas para o cargo de técnico do MPU:
Português
Promoção da Igualdade Racial
Acessibilidade
Ética no serviço público
Legislação aplicada ao MPU e CNMP
Direito constitucional
Direito administrativo
Administração
Arquivologia
Administração financeira e orçamentária.
Em relação ao edital de 2013, observa-se que houve a inclusão de matérias novas em ambos os cargos. Houve ainda a exclusão das disciplinas de Raciocínio Lógico e Informática para o cargo de Técnico.
Já para o cargo de analista do MPU temos as seguintes disciplinas:
Português
Acessibilidade
Promoção da Igualdade Racial
Ética no serviço público
Legislação aplicada ao MPU e CNMP
Direito constitucional
Direito administrativo
Direito do trabalho
Direito processual do trabalho
Direito civil
Direito processual civil
Direito penal e processual penal
Direito penal militar e processual penal militar.
Cada disciplina tem os seus tópicos conforme pede o edital por isso caso você esteja estudando sozinho sem ajuda de um curso preparatório ou de algum professor, organiza bem os tópicos de cada disciplina e monte o seu cronograma de estudos, Lembre-se organização é essencial.
Depoimentos de alguns que conseguiram a aprovação no concurso MPU
Ludmilla Macedo Lima, 51.º lugar
Ludmilla tem 37 anos, mora em Brasília e trabalha com projetos culturais. Ela conta que escolheu fazer concursos públicos pela estabilidade financeira, além de sempre procurar prestar provas para instituições públicas que tenha afinidade. Ludmilla não pensa em ser lotada em nenhum órgão específico do MPU, pois, acredita que, motivada como está, qualquer lugar que estiver estaria feliz. “O MPU é um órgão que eu admiro, com uma função importante, se eu fosse nomeada qualquer um dos ramos eu daria meu melhor”.
Há três anos Ludmilla tem uma rotina de estudos intensa. Em média, ela estuda durante sete horas por dia e abre mão de muitas coisas para se dedicar à preparação. “Estudo sozinha, já fiz cursinho e acho importante, mas já estava conseguindo manter uma rotina, já que não estou trabalhando fixo no momento”. Ela conta que comprou um pacote de cursinho online para a prova e que é importante ter metas semanais e estar organizado em relação ao tempo. “Eu uso o Pomodoro, um aplicativo para cronometrar o tempo e os intervalos de estudo. Você pode escolher seu próprio tempo e evita o desgaste de ficar horas seguidas estudando”.
Outro aplicativo citado pela estudante, que foi usado para os estudos, é o Anki, em que você escreve as perguntas e as respostas (dividido por matérias), ele calcula o tempo necessário de estudo, organizando também as pausas. O aplicativo mostra quantas vezes você vai ver os cartões, dependendo do seu rendimento. “Tem que praticar bastante, têm exercícios e ele ajuda muito na memorização”.
Ludmila conta que na semana antes da prova estava super nervosa e não estava dormindo muito bem, mesmo assim acordava cedo pra manter a rotina diária de estudos. Um mês antes, ela havia feito a prova do Ifam, chegou perto, mas após sair o gabarito oficial a nota baixou muito. “Fiquei triste, mas a vida de quem estuda é assim, um dia a gente fica triste no outro levanta a cabeça e eu sabia que ainda tinha o MPU, que era um objetivo que eu já tinha estabelecido no início do ano”.
A concurseira estudou até o último momento, na noite anterior e até mesmo naquela espera antes de entrar pra prova. “Estudei até o sábado à tarde e no dia da prova eu estava fazendo algumas revisões, até antes dos portões abrirem. Eu acredito na memória de curto prazo, quanto mais você revisar, mais coisas que você ta revendo ali na hora, mais você vai lembrar”.
A estratégia que ela usa na hora de fazer as provas são começar pelas matérias que tem mais facilidade e que na hora de marcar o gabarito é necessária muita atenção. “Normalmente no final da prova estamos mais cansados por que são muitas questões, então geralmente as pessoas erram questões teoricamente fáceis pelo cansaço”. Ludmilla conta que gostaria de ter sido menos ‘cabeça dura’ e que insistiu muito em estratégias que não funcionava, por insegurança. Quando começou a testar coisas novas funcionou muito melhor. “Eu sempre fui bem disciplinada. Se você mantém uma rotina equilibrada de estudos, boa alimentação, exercícios e até mesmo lazer, isso também é importante e é um pouco do meu arrependimento por não ter olhado por esse lado antes”.
“A prova foi difícil, mas o conteúdo estava dentro que o pedido no edital. Saí sem saber o que esperar. São tantos inscritos e não tem como saber como o concorrente foi. Acredito que a prova foi bem feita e o concurso bem organizado. Algumas matérias tiveram mais dificuldade como administração, mas português e direito fui melhor.” Ludmilla fala também sobre a nova rotina, mas que pretende continuar fazendo outras provas. “Não são muitas vagas, a classificação deve sair mais pra frente. Estou pensando muito no concurso, mas a intenção é continuar estudando”.
Ela afirma que a trajetória de estudos pra concurso é difícil e desgastante. Que muitas vezes acaba abrindo mão de lazer, se afastando dos amigos e muitas vezes negligencia a saúde e isso não é o certo. “A gente tem que buscar o equilíbrio, cada um sabe a quantidade de horas necessárias que é suficiente. É necessário colocar objetivo e metas, mas respeitando seu próprio limite. É uma preparação a longo prazo então ter persistência e resiliência, saber lidar com vezes que você não vai tão bem, mas é não desistir. Percebi a melhor maneira de estudar, mas tive que mudar muito até conseguir um bom método de estudos”.
Marco Tulio Pereira, 39.º lugar.
Marco Tulio é morador de Brasília e servidor do GDF na parte técnica de gestão educacional. Estuda há cerca de dois anos e, além do MPU, está classificado para os concursos do TST, STM e STJ. “Eu fui pego de surpresa com esse edital, no momento que saiu, estava estudando especificamente para a CLDF, mas vi que daria para conciliar, então fui criando boas expectativas. Escolhi fazer essa prova pela similaridade de matérias com os concursos do Poder Judiciário que eu prestei e pela remuneração ser bem próxima deles”.
Com uma rotina de preparação de três a cinco horas diárias, o estudante afirma que no começo foi difícil criar uma rotina e que em algumas épocas utilizava apenas o horário de almoço do trabalho para estudar. “Fiz cursinho por uns três meses, mas depois passei a estudar sozinho, era melhor para adaptar meus horários. Eu estudo muito por PDFs, monto resumos, vou revisando e sempre faço muitos exercícios. Não assisto vídeo (aula) por que elas tomam muito tempo”.
Marco Túlio conta que em 2016 começou a faculdade de direito, mas resolveu sair para estudar para os concursos. Em 2017, após fazer a prova do concurso SEE/DF, resolveu parar um pouco e focar nos vestibulares e na carreira do exército. “Voltei a estudar as matérias de nível médio. No segundo semestre de 2017 ingressei na UnB, no curso de educação física, gostei muito, mas tive que sair, pois não deu para conciliar o horário”. Agora ele está cursando gestão pública onde pretende concluir para depois focar nos cargos de nível superior.
Segundo o concurseiro, a parte mais difícil da prova foi administração, pois, são questões mais subjetivas. Ele conta que no dia antes da prova pensou em participar de aulões, mas preferiu ficar em casa e revisou administração financeira e orçamentária. Durante a prova Marco Túlio conta que evita deixar um número grande de questões em branco, pois, com as notas de corte cada vez mais altas, ele acredita que vale a pena arriscar em algumas questões mesmo não tendo certeza absoluta. “Nas últimas provas aprendi a começar pelas matérias mais difíceis, principalmente dos conhecimentos específicos e depois ir para as básicas. É bom aproveitar enquanto a mente está descansada para fazer as mais difíceis. Eu não costumo ler a prova toda antes de começar a responder, vou sempre por partes. Geralmente termino a prova rápido, então gosto de revisar no gabarito, mas evito trocar as respostas mesmo em dúvida”.
“Estou com grandes expectativas, tendo em vista a possibilidade de ser nomeado ainda esse ano, pelo que alguns professores andam dizendo e também por indicações da própria instituição”. Ele conta que pretende fazer provas focando a longo prazo nas carreiras do Poder Legislativo. “Tenho as melhores expectativas possíveis, o fato de a jornada de trabalho ser em apenas um período é algo muito bom, pois, flexibiliza a rotina. Terei mais tempo para me dedicar a outras coisas, além de poder voltar a jogar futevôlei. Me interesso bastante pela PGR, me parece ser um ótimo local e seria um deslocamento diário tranquilo para mim”.
Para o aprovado, é preciso ter em mente que tudo está em constante mudança, inclusive a forma das bancas cobrarem cada conteúdo, o ideal é não se acomodar e aprendendo com os próprios erros. “Não importa a quantidade de horas que você estuda, e sim a qualidade e a forma como você estuda. Vejo que minha família sente muito orgulho disso tudo, pois, eles sempre viram meu esforço diário e também sempre me apoiaram, então essas conquistas são deles também. São pessoas as quais tenho uma gratidão imensa e com quem hoje divido toda a alegria”.
Faça questões que já caíram em prova
O que esses aprovados tem em comum foi que eles fizeram exercícios e questões de concursos anteriores e também da banca organizadora que fez o concurso do ultimo concurso do MPU. Por isso não perca tempo! Comece a treinar questões.
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